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Quanto custa um funcionário para a empresa? Descubra 6 custos principais

O custo de um funcionário vai muito além do salário bruto que é pago para ele. Os custos envolvem algumas obrigações diretas como: salário bruto e benefícios. Além disso, também existem alguns custos indiretos como: FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), 13º salário e férias.
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Principais tópicos

Contratar um funcionário novo não se resume à adição de pessoal à força de trabalho da empresa.

Entender quanto custa um funcionário é um passo estratégico que pode moldar o futuro de uma empresa.

Muitas vezes, a atenção é direcionada ao salário mensal do colaborador, ignorando uma intricada rede de fatores financeiros que compõem a realidade da contratação.

Uma vez que cada nova contração impacta não apenas no orçamento imediato, mas a saúde financeira a longo prazo da organização.

Vamos entender de uma vez por todas qual é o custo de um funcionário para a empresa.

Por que é preciso saber o custo de um funcionário?

Compreender o custo total de um funcionário é uma peça-chave para a gestão eficiente e estratégica de uma empresa, seja ela uma loja física ou um e-commerce.

O processo, vai muito além do simples salário mensal, acaba envolvendo uma compreensão profunda dos diversos encargos associados à contratação de pessoal.

Primeiramente, saber disso contribui para um planejamento orçamentário mais preciso, evitando surpresas financeiras e mantendo a estabilidade econômica da organização.

Além disso, a compreensão detalhada dos custos de um funcionário é crucial para tomadas de decisões estratégicas.

A empresa pode ajustar salários e benefícios de maneira justa e competitiva, o que não apenas contribui para a retenção de talentos, mas também para atrair profissionais qualificados.

No contexto legal, o conhecimento dos encargos trabalhistas é fundamental para garantir conformidade com as leis locais.

Evitar penalidades financeiras e assegurar que a empresa opere nos limites legais são aspectos críticos da gestão de recursos humanos.

Avaliar o retorno sobre o investimento em relação aos colaboradores permite que a empresa otimize suas estratégias de contratação, treinamento e retenção.

Maximizando os benefícios obtidos com cada integrante da equipe.

Por fim, em um cenário de mudanças econômicas, o conhecimento dos custos dos funcionários permite que a empresa ajuste sua estratégia de pessoal de maneira ágil e responsiva.

Garantindo a adaptação às condições do mercado de trabalho.

Essa visão é essencial para empresas que buscam mais que a mera sobrevivência, focando em se destacar no varejo como um todo.

Quanto custa um funcionário para uma empresa?

O custo de um funcionário para uma empresa vai muito além do salário bruto que é pago a ele.

Existem obrigações e impostos que devem ser considerados, além de benefícios, como vale-refeição e uniforme, por exemplo.

De acordo com uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas em parceria com a Confederação Nacional das Indústrias, o custo de um funcionário pode chegar a 183% do salário bruto, para uma empresa.

Isso significa que, para cada R$ 1.000,00 de salário bruto, haverá um custo total de R$ 1.830,00.

Os custos indiretos, que são aqueles pagos ao governo, correspondem a cerca de 70% do custo total do funcionário.

Os principais custos indiretos são:

  • FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço): é um fundo de poupança para o trabalhador, que é depositado pela empresa em uma conta vinculada ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). O percentual do FGTS é de 8% sobre o salário bruto;
  • INSS (Instituto Nacional do Seguro Social): é um órgão do governo responsável por gerir os benefícios previdenciários, como aposentadoria, auxílio-doença e salário-maternidade. O percentual do INSS é de 12% sobre o salário bruto;
  • 13º salário: é um salário extra que é pago ao trabalhador no final do ano. O 13º salário corresponde a um terço do salário bruto;
  • férias: é um período de descanso remunerado que é concedido ao trabalhador após um ano de trabalho. As férias correspondem a 30 dias corridos de descanso, acrescidos de 1/3 de adicional de férias.

Os custos diretos, que são aqueles pagos diretamente ao funcionário, correspondem a cerca de 30% do custo total do funcionário.

Os principais são:

  • salário bruto: é o valor que é pago ao funcionário, antes de descontados os impostos e encargos sociais;
  • benefícios: são vantagens oferecidas pela empresa ao funcionário, como vale-refeição, vale-transporte, plano de saúde e seguro de vida. Os benefícios podem variar de acordo com a empresa e o cargo do funcionário.

Outros custos que podem ser considerados são:

  • gastos com recrutamento e seleção: são os gastos com a divulgação da vaga, triagem de currículos, entrevistas e exames admissionais;
  • gastos com treinamento e desenvolvimento: são os gastos com cursos, palestras e workshops para capacitar os funcionários;
  • gastos com absenteísmo: são os gastos com horas extras e horas-extraordinárias, além de multas e encargos trabalhistas.

É importante que as empresas façam um cálculo preciso do custo de seus funcionários para que possam tomar decisões estratégicas de contratação e demissão de forma mais eficiente.

Como calcular o custo de um funcionário?

Saber quanto custa um funcionário para a empresa depende de em qual regime ela se enquadra.

Falaremos, a seguir, sobre como fazer isso para o Simples Nacional e para o Lucro Presumido. Confira!

Simples Nacional

O cálculo do custo de um funcionário no Simples Nacional é relativamente simples, pois os impostos e encargos sociais são calculados de forma unificada.

De acordo com a tabela do Simples Nacional.

Para calcular o custo de um funcionário no Simples Nacional, basta seguir os seguintes passos:

  1. Calcular o valor da receita bruta anual da empresa.
  2. Identificar a faixa de receita bruta anual da empresa na tabela do Simples Nacional.
  3. Multiplicar o percentual da alíquota da faixa de receita bruta anual pela receita bruta anual da empresa.
  4. Adicionar o valor do salário bruto do funcionário ao valor da alíquota da faixa de receita bruta anual.

Por exemplo, vamos supor que uma empresa com receita bruta anual de R$ 1 milhão de reais contrate um funcionário com salário bruto de R$ 10.000,00 por mês.

  1. O valor da receita bruta anual da empresa é de R$ 1 milhão de reais.
  2. A empresa está na faixa de receita bruta anual de R$ 360 mil a R$ 480 mil reais.
  3. O percentual da alíquota da faixa de receita bruta anual é de 19,5%.
  4. O valor da alíquota da faixa de receita bruta anual é de R$ 195.000,00.
  5. O custo total do funcionário é de R$ 195.000,00 + R$ 120.000,00 = R$ 315.000,00.

Assim, o custo total do funcionário para a empresa é de R$ 315.000,00 por ano, ou R$ 26.250,00 por mês.

Lucro Presumido

O cálculo do custo de um funcionário no Lucro Presumido é um pouco mais complexo, pois os impostos e encargos sociais são calculados separadamente.

Para calcular o custo de um funcionário no Lucro Presumido, basta seguir os seguintes passos:

  1. Calcular o valor do salário bruto do funcionário.
  2. Calcular o valor do FGTS, que é de 8% sobre o salário bruto.
  3. Calcular o valor do INSS, que é de 12% sobre o salário bruto.
  4. Calcular o valor do 13º salário, que é de um terço do salário bruto.
  5. Calcular o valor das férias, que é de 30 dias corridos de descanso, acrescidos de 1/3 de adicional de férias.
  6. Calcular o valor dos benefícios, se houver.
  7. Adicionar todos os valores calculados para obter o custo total do funcionário.

Por exemplo, vamos supor que uma empresa com regime de tributação Lucro Presumido contrate um funcionário com salário bruto de R$ 10.000,00 por mês.

  1. O valor do salário bruto do funcionário é de R$ 10.000,00.
  2. O valor do FGTS é de R$ 800,00.
  3. O valor do INSS é de R$ 1.200,00.
  4. O valor do 13º salário é de R$ 3.333,33.
  5. O valor das férias é de R$ 3.333,33.
  6. O valor dos benefícios é de R$ 2.000,00.
  7. O custo total do funcionário é de R$ 19.833,33 por mês.

Assim, o custo total do funcionário para a empresa é de R$ 19.833,33 por mês.

Contudo, é importante ressaltar que os valores dos impostos e encargos sociais podem variar de acordo com a legislação vigente.

Quais são os gastos extras na contratação de um funcionário?

Ao contratar um novo funcionário, além do salário base, há uma série de gastos extras que as empresas frequentemente consideram.

Visando garantir o bem-estar, a produtividade e a conformidade legal dos colaboradores.

Vamos explorar cada um desses gastos adicionais:

Uniforme de trabalho

Garantir uniformes para os funcionários vai além da estética, representando uma estratégia que fortalece a identidade visual e cultura corporativa.

Além de criar uma imagem coesa, os uniformes têm papéis práticos, como garantir segurança em ambientes específicos e transmitir profissionalismo aos clientes.

Essa prática é vital em setores onde a conformidade com normas de segurança é essencial e influencia positivamente na percepção externa, estabelecendo confiança e coesão na equipe.

Vale-refeição e vale-alimentação

Oferecer vales para refeição é uma expressão tangível do compromisso da empresa com o bem-estar dos colaboradores.

Além de cobrir custos alimentares, esse benefício reflete a preocupação com a qualidade de vida, destacando a importância da alimentação saudável para o desempenho no trabalho.

A flexibilidade desse benefício também promove um ambiente inclusivo, respeitando as diferentes preferências alimentares dos funcionários.

Em última análise, a oferta de vales para refeição vai além do aspecto financeiro, representando um investimento no conforto, satisfação e desempenho global da equipe.

Treinamentos

Investir em treinamentos é essencial para o desenvolvimento profissional, abrangendo desde a adaptação inicial até programas contínuos.

Os custos associados, incluindo palestrantes, materiais e horas de trabalho, representam investimentos estratégicos na capacitação da equipe.

Além de serem despesas financeiras, esses investimentos destacam o compromisso da empresa com a excelência no desenvolvimento profissional.

Reconhecendo o valor tanto dos recursos educacionais quanto do tempo dedicado aos treinamentos.

Essa abordagem aprimora habilidades individuais e também fortalece o conhecimento coletivo, impulsionando o crescimento e a inovação organizacional a longo prazo.

Assistência médica e odontológica

Oferecer planos de assistência médica e odontológica é um compromisso com o cuidado integral dos colaboradores.

Esses planos, além de contribuírem para a satisfação dos funcionários, representam um diferencial atrativo na atração e retenção de talentos.

Essa prática demonstra a preocupação genuína da empresa com o bem-estar físico e emocional da equipe, criando um ambiente de trabalho saudável e sustentável a longo prazo.

Vale-transporte

O vale-transporte é um benefício estratégico que visa facilitar o deslocamento dos funcionários entre casa e trabalho.

Refletindo o compromisso da empresa com a acessibilidade e bem-estar.

Essa prática, adaptada às circunstâncias e políticas específicas, pode incluir passes para transporte público ou ressarcimento de despesas com combustível.

Além de aliviar uma carga financeira, o benefício promove sustentabilidade e reforça o vínculo da empresa com sua equipe.

Influenciando positivamente na satisfação e engajamento dos colaboradores.

Em última análise, o vale-transporte não é apenas uma conveniência logística, mas uma expressão do compromisso corporativo com a qualidade de vida e a responsabilidade ambiental.

Cada um desses gastos extras desempenha um papel importante no pacote de benefícios oferecido pela empresa.

Contribuindo para o ambiente de trabalho, a satisfação dos funcionários e a conformidade com regulamentações trabalhistas.

A consideração desses elementos vai além do simples salário e estabelece a promoção de um ambiente de trabalho sadio e equitativo.

O que diz a reforma trabalhista?

A reforma trabalhista, Lei 13.467/2017, é uma lei brasileira que alterou diversos aspectos da legislação trabalhista no Brasil.

A reforma foi aprovada pelo Congresso Nacional em julho de 2017 e sancionada pelo então presidente Michel Temer em novembro do mesmo ano.

As principais mudanças trazidas pela reforma trabalhista estão listadas abaixo.

Confira!

Flexibilização da jornada de trabalho

A flexibilização da jornada de trabalho é uma das principais mudanças trazidas pela reforma trabalhista.

A jornada de trabalho pode ser de até 12 horas por dia, com 36 horas de descanso.

O limite anterior era de 8 horas por dia, com 12 horas de descanso.

Essa mudança permite que as empresas adaptem a jornada de trabalho às suas necessidades, podendo contratar funcionários para trabalhar por períodos mais longos, com folgas mais longas.

Por exemplo, uma empresa pode contratar um funcionário para trabalhar 12 horas por dia, de segunda a sexta-feira, com folga no sábado e no domingo.

A flexibilização da jornada de trabalho também pode ser utilizada para reduzir os custos trabalhistas das empresas.

Por exemplo, uma empresa pode contratar um funcionário para trabalhar 12 horas por dia, 6 dias por semana, em vez de contratar dois funcionários para trabalhar 8 horas por dia, 5 dias por semana.

Banco de horas

O banco de horas é uma outra mudança importante trazida pela reforma trabalhista.

Ele permite que as horas trabalhadas a mais sejam compensadas por horas de folga, sem necessidade de pagamento de horas extras.

Esta pode ser uma ferramenta útil para as empresas, pois permite que elas flexibilizem a jornada de trabalho de seus funcionários.

Sem precisar pagar horas extras.

No entanto, o banco de horas deve ser utilizado com cuidado, para evitar que os funcionários sejam prejudicados.

Pagamento por produtividade

O pagamento por produtividade é uma mudança que permite que o salário do funcionário seja calculado com base na sua produtividade.

E não apenas no tempo de trabalho.

Esse recurso permite que as marcas incentivem seus funcionários a serem mais produtivos.

No entanto, ele deve ser utilizado com cuidado, para evitar que os funcionários sejam prejudicados

Contrato intermitente

O contrato intermitente é uma nova modalidade de contrato de trabalho que permite que o funcionário seja contratado apenas quando houver necessidade.

Sem garantia de horas mínimas de trabalho.

Essa modalidade traz vantagens para a empresa, pois permite que elas contratem funcionários apenas quando for preciso.

Sem precisar arcar com os custos trabalhistas de um funcionário que não está trabalhando.

No entanto, o contrato intermitente pode ser prejudicial para os funcionários, pois pode gerar instabilidade no emprego e renda.

Teletrabalho ou Home Office

O teletrabalho é uma modalidade de trabalho que permite que o funcionário trabalhe de casa, sem necessidade de se deslocar até o local de trabalho.

Dessa forma, é possível reduzir os custos com infraestrutura e transporte.

No entanto, o teletrabalho ou Home office, como também é conhecido, nem sempre é adequado para os funcionários.

Pois pode gerar isolamento social e dificuldade de separação entre a vida profissional e a vida pessoal.

Impactos da reforma trabalhista

Ainda é cedo para avaliar os impactos da reforma trabalhista na economia brasileira.

No entanto, é possível que a reforma tenha um impacto significativo no mercado de trabalho, com mudanças no perfil dos trabalhadores e nas relações entre empresas e trabalhadores.

Alguns possíveis impactos da reforma trabalhista incluem:

  • aumento da informalidade: a reforma trabalhista pode estimular o aumento da informalidade, pois reduz os custos trabalhistas das empresas e torna mais fácil a contratação de funcionários por meio de contratos temporários ou intermitentes;
  • precarização do trabalho: a reforma trabalhista pode levar à precarização do trabalho, pois reduz os direitos dos trabalhadores, como a estabilidade provisória e o pagamento de horas extras;
  • aumento da produtividade: a reforma trabalhista pode estimular o aumento da produtividade, pois permite que as empresas incentivem seus funcionários a serem mais produtivos;
  • redução do desemprego: a reforma trabalhista pode levar à redução do desemprego, pois permite que as empresas contratem mais funcionários.

No entanto, é importante ressaltar que esses são apenas possíveis impactos da reforma trabalhista.

Os impactos reais da reforma ainda precisam ser avaliados.

As mudanças trazidas pela reforma trabalhista foram polêmicas e geraram críticas de sindicatos e entidades de trabalhadores.

Os críticos argumentam que a reforma precariza o trabalho e reduz os direitos dos trabalhadores.

Os defensores da reforma argumentam que ela flexibiliza o mercado de trabalho e estimula a geração de empregos.

Ainda é cedo para avaliar os impactos da reforma trabalhista na economia brasileira.

No entanto, é possível que a reforma tenha um impacto significativo no mercado de trabalho, com mudanças no perfil dos trabalhadores e nas relações entre empresas e funcionários.

Ao longo deste texto, você entendeu que o custo de um colaborador para uma empresa é um fator importante a ser considerado, pois pode representar um impacto significativo no orçamento.

As organizações precisam estar cientes dos custos envolvidos na contratação e demissão de funcionários, para que possam tomar decisões estratégicas de forma mais eficiente.

A reforma trabalhista pode ter um impacto significativo no mercado de trabalho, com mudanças no perfil dos trabalhadores e nas relações entre empresas e trabalhadores.

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