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Ransomware: o que é e como se proteger do roubo de dados

Ransomware é tipo de malware perigoso usado para golpes de extorsão online. Basicamente esse software malicioso ataca seu dispositivo e faz a criptografaria dos dados armazenados em seu disco.

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Não há dúvida de que os avanços tecnológicos das últimas décadas proporcionaram muito mais conforto e comodidade para todas as pessoas ao redor do mundo. 

Hoje em dia, é absurdamente fácil manter contato com uma pessoa em qualquer lugar do mundo, realizar compras online e até mesmo trabalhar ou estudar em casa.

Mas é claro que nem tudo são flores! Em meio ao surgimento de tantas ferramentas e novidades úteis para o nosso cotidiano, existem aqueles que utilizam todos esses novos recursos para tentar prejudicar os outros.

Golpes via internet têm se tornado comuns, além do uso de vírus e malwares para roubar dados dos usuários. 

Um dos meios de realizar esses ataques cibernéticos tem sido por meio do ransomware. 

Acredite, se você não estiver bem protegido, ele pode lhe causar bastante prejuízo.

Você não sabe o que é ransomware? Quer entender como esse golpe funciona e o que fazer para se proteger dele? 

Então continue conosco, que vamos ajudar você a deixar seus dados mais seguros!

O que é um ransomware?

De forma resumida, o ransomware nada mais é do que um malware, ou seja, um software malicioso, cuja função é atacar seu dispositivo e, assim, criptografar os dados armazenados em seu disco ou bloquear sua tela.

Esse ataque inviabilizará o uso do dispositivo em questão, seja ele um celular, tablet ou computador, uma vez que todos os seus dados estarão bloqueados por esse malware. 

Os criminosos, então, entram em ação, solicitando o pagamento de um valor de resgate para que você receba de volta seus dados.

Na prática, é quase como uma espécie de “sequestro virtual”, onde em vez de termos pessoas raptadas, temos informações. 

Assim, os criminosos cobram uma espécie de “resgate” para que você tenha seus dados de volta e para que eles não sejam vazados.

O pagamento desses resgates é normalmente realizado por meio de moedas digitais, como o bitcoin, por exemplo.

Apesar de tudo, é importante dizer que esse malware não é considerado um vírus, uma vez que não possui a capacidade de autorreplicação.

História do ransomware

É muito difícil ter certeza de como exatamente esses malwares surgiram; entretanto, o que se sabe é que o primeiro ataque documentado ocorreu em 1989. 

Conhecido como Trojan AIDS, esse ataque consistiu na distribuição de diversos disquetes via correio, que supostamente possuíam um banco de dados interativo sobre a AIDS, seus riscos e outros fatores associados à doença.

Entretanto, quando o usuário tentava acessar o tal banco de dados por meio do disquete, era quando o ataque acontecia. 

O malware fazia com que o acesso à maior parte dos conteúdos do disco fosse desabilitado, deixando a pessoa sem opções.

O Trojan AIDS exigiu de seus usuários um resgate, que vinha disfarçado de “pagamento de licença”, custando cerca de US$ 189. 

Esse valor deveria ser enviado para uma caixa postal no Panamá, para só então a pessoa ter seu acesso desbloqueado.

Posteriormente, o autor do ataque foi identificado como o Dr. Joseph Popp; entretanto, ele nunca foi condenado, pois foi considerado pelas autoridades como alguém mentalmente incapaz. 

Já imaginou o estrago que um ataque desse poderia causar em sua vida pessoal ou até mesmo em seu e-commerce? Seria simplesmente terrível!

Como acontece o ataque?

Aposto que, após termos apresentado a você o risco que os ransomwares representam, você ficou bem preocupado com os riscos de sofrer esse tipo de ataque, não é verdade? 

Não é para menos, afinal, esse tipo de golpe pode simplesmente virar sua vida de cabeça para baixo em questão de horas, seja por precisar acessar alguma informação e não poder, ou por ter informações pessoais divulgadas.

Sendo assim, que tal compreender um pouco mais sobre como funcionam esses ataques?  E como identificar se estou sendo atacado por um ransomware? 

Veremos tudo isso e um pouco mais a seguir, então continue com a gente!

Como ocorre a infecção?

Para que todo o ataque ocorra, primeiramente, em algum momento o malware teve que entrar em contato com seu dispositivo para infectá-lo. 

A principal questão é entender exatamente como essa infecção ocorre.

Existem dois principais meios pelos quais esse tipo de malware costuma atacar o seu dispositivo. 

O primeiro é por meio de códigos maliciosos em anexos ou links, normalmente recebidos via e-mail, o famoso “Phishing”. 

Nessa abordagem, a intenção deles é induzir o usuário a clicar no link ou abrir o anexo, permitindo que o ransomware ataque o aparelho.

A outra forma pela qual eles também costumam realizar as infecções em computadores e celulares alheios é por meio de brechas que alguns sistemas podem possuir, principalmente quando não estão atualizados.

Compreender como seu dispositivo pode ser infectado por esse malware é um primeiro passo importante para começar a se proteger dele.

Como reconhecer um ransomware?

Para aqueles que se preocupam em identificar se estão sendo atacados por um ransomware, é importante deixar claro que é bastante fácil perceber. 

Isso ocorre porque, na grande maioria das vezes, o próprio ransomware informará sobre o ataque.

Como a intenção do golpe é fazer com que a vítima pague para ter seus dados de volta, é fundamental que ela saiba que está sendo atacada. 

Portanto, o malware geralmente mostrará uma mensagem de sequestro informando o usuário ou adicionará um arquivo de texto com uma mensagem em uma das pastas afetadas.

Assim, ao se deparar com uma dessas mensagens e perceber que não consegue acessar seus dados, não tenha dúvidas de que está sofrendo um ataque de ransomware.

Todos os sistemas operacionais podem ser atacados?

Infelizmente, a resposta para essa pergunta é sim.

Em tempos em que a tecnologia tem avançado tanto e já temos até mesmo ferramentas de inteligência artificial, como o Chat GPT, existem pessoas que utilizam todos esses recursos para o mal, tornando nenhum sistema operacional seguro.

Isso é importante ressaltar, pois existe um pensamento errôneo de que apenas máquinas Windows são afetadas por ransomwares, o que não é verdade.

Absolutamente todos os outros sistemas operacionais são suscetíveis a esses ataques, sendo alvo de muita preocupação por parte dos especialistas em TI, uma vez que esse malware tem se desenvolvido e espalhado rapidamente.

Por mais cuidados que sejam tomados e por melhor que seja a estrutura de TI contra invasões, sempre haverá, de alguma forma, uma certa vulnerabilidade do computador. 

Justamente por isso, uma das práticas mais recomendadas por especialistas é a realização de backups de tempos em tempos, assim, você sempre terá seus dados protegidos contra os ataques.

Como funciona esse malware?

Assim como já comentamos, existem duas formas de um ransomware ser instalado no seu computador. 

A primeira delas é por meio de um e-mail falso, “Phishing”, que te induzirá a clicar em um link ou baixar um arquivo que contém o malware. 

Na segunda situação, esses programas explorarão falhas de segurança do seu computador, sem precisar necessariamente te enganar.

Em ambos os cenários, após serem instalados no seu aparelho, esses malwares tomam o controle do seu computador e permitem que o hacker tome diversas ações nocivas a ele. 

A ação mais comum que eles costumam tomar é criptografar arquivos do sistema para então poder realizar o “sequestro” dos seus dados.

Alguns hackers, após invadirem o computador da vítima, exibem uma mensagem alegando ser uma agência policial que está bloqueando o aparelho devido a softwares pornográficos encontrados. 

Essa é uma estratégia que visa desestimular a pessoa atacada a levar esse caso até as autoridades locais.

Junto a isso, o hacker afirma que o usuário deve realizar o pagamento de uma multa para que a polícia libere o acesso do seu computador, uma abordagem que costuma enganar muita gente. 

Depois disso, ainda há o risco de eles nem mesmo devolverem de fato os seus dados, mesmo que você tenha realizado o pagamento! Simplesmente terrível!

Portanto, “nunca pague o resgate”, pois você não terá a certeza de que terá os seus dados recuperados, além de que o pagamento contribui para que o criminoso continue realizando esse tipo de golpe.

Quais são os tipos de ransomware?

Agora que já entendemos um pouco melhor como funcionam esses malwares e de que forma os seus ataques são realizados, é hora de falarmos dos diferentes tipos existentes. 

Os ransomwares existem em diversas formas diferentes, realizando diferentes tipos de ataques e se aproveitando de diferentes falhas na segurança do seu computador e principalmente a falha do fator humano com relação a conscientização em segurança e privacidade de dados.

De forma resumida, é possível dizer que existem pelo menos 5 formas principais desse malware, e para estarmos bem protegidos, é bom conhecermos todas. 

Quer descobrir quais são esses 5 tipos de ransomwares existentes? Então continue com a gente para descobrir!

Disckcoder

O primeiro tipo de ransomware do qual falaremos é o Disckcoder, que pode ser considerado um dos tipos mais agressivos. 

Um dos pontos mais importantes na diferenciação entre esses tipos de malwares é justamente a forma como eles atacam o seu aparelho e o que exatamente eles afetam.

Indo por essa linha, a razão pela qual o Disckcoder é considerado tão agressivo é que ele é capaz de atacar e inutilizar a maior parte das ações do seu computador ou celular

Basicamente, o seu funcionamento se dá por meio da encriptação do seu HD por completo, aliado ao bloqueio de toda e qualquer tentativa de acesso ao seu sistema operacional.

Ou seja, você fica verdadeiramente de mãos atadas quanto ao que pode ser feito para combater o malware, sobrando poucas opções que não sejam efetuar o pagamento.

Screen Locker

Outro tipo desse malware que também pode ser bem problemático de se lidar é o chamado Screen Locker. 

Esse modelo de ransomware consiste em atacar e bloquear o acesso do usuário à sua própria tela do dispositivo, deixando o mesmo sem display e praticamente anulando o uso do aparelho.

Leakware

Ao contrário dos outros casos, o Leakware não bloqueia o acesso aos dados, porém o atacante envia um e-mail para a vítima dizendo que coletou informações importantes e que vai publicá-las na internet caso não seja pago o resgate.

Crypto-ransomware

Por sua vez, o modelo do qual falaremos agora, conhecido como Crypto-ransomware, é uma ameaça a alguns pontos mais específicos, ao invés do sistema como um todo. 

Entretanto, esses ataques costumam ser precisos, visando gerar uma situação realmente desfavorável para o usuário.

Nessa abordagem, o hacker atacará, por meio do malware, algumas pastas e outros dados e informações que estejam armazenados no disco da vítima. 

Esses dados serão criptografados, inviabilizando o seu acesso e inutilizando-os, tornando necessário que o usuário realize o pagamento para receber a senha que, supostamente, liberará o seu acesso.

PIN Locker

Por fim, o PIN Locker é o último tipo de ransomware que abordaremos aqui, com seu foco sendo o ataque aos códigos de acesso do usuário. 

Basicamente, ele altera os códigos de acesso da vítima, fazendo com que ela não consiga mais acessar sua conta no dispositivo, e passa a exigir o pagamento para realizar a devolução.

Quais são os 4 passos principais para se proteger de um ataque ransomware?

Não restam dúvidas do quão perigoso e danoso pode ser um ataque ransomware, não é verdade? 

Tanto quando pensamos em nossa vida pessoal quanto quando consideramos a esfera mais profissional, os danos causados por esse tipo de ataque podem ser muito elevados.

Já imaginou ter seus dados pessoais nas mãos de um terceiro que cobrará para que você os tenha de volta? 

Sem nenhuma garantia de que ele cumprirá o acordo!

Ou então ter os documentos digitalizados do seu e-commerce nas mãos dessas pessoas, como balanços, informações de clientes, dentre tantos outros dados mais.

Em qualquer uma dessas situações, os danos seriam gigantescos, não é verdade?

Por isso mesmo, decidimos separar 4 dicas principais que você deve seguir para se proteger desse tipo de ataque! Quer descobrir quais são? Então siga com a gente!

1. Esteja sempre atualizado

A primeira dica que podemos passar para você é que sempre mantenha o seu sistema operacional, aplicativos e softwares sempre atualizados. 

É comum que muita gente fique adiando a atualização simplesmente por preguiça de ter que esperar o aparelho atualizar, mas não cometa esse erro.

Quando o sistema atualiza, ele corrige falhas e melhora a segurança do seu computador ou celular. 

Sendo assim, as chances de você ter o seu aparelho infectado por um ransomware diminuem consideravelmente!

Claro que isso não é uma garantia, mas definitivamente as chances são menores de seu computador ou celular ser infectado.

2. Evite softwares e links desconhecidos

Outro ponto importante diz respeito à links e softwares desconhecidos, que também exigem um cuidado extra. 

Como já mencionamos, uma das principais formas pelas quais os ransomwares conseguem invadir o seu aparelho é justamente induzindo você a clicar em links ou baixar arquivos que contenham o malware.

Sendo assim, evite ao máximo clicar em links desconhecidos ou baixar programas, arquivos e softwares que não venham de uma fonte extremamente confiável. 

Além disso, evite também conceder privilégios administrativos para a maioria dos programas.

3. Tenha um antivírus de qualidade

Uma maneira muito eficiente de proteger o seu computador ou celular desses malwares é possuir um bom antivírus no seu aparelho. 

Além de detectarem softwares mal-intencionados, como é o caso dos ransomwares, esses programas também impedem que aplicativos sejam executados sem autorização, dificultando a vida desses malwares.

Dessa forma, o seu computador fica consideravelmente mais seguro, ainda mais se somarmos isso com as dicas anteriores.

4. Realize backups frequentemente

Por fim, a nossa última dica não é exatamente uma dica de segurança, mas é mais semelhante a uma precaução que você pode ter. 

Estamos falando de você realizar frequentemente backups das suas informações, armazenando-as em locais seguros.

Assim, se o seu aparelho for atacado e você perder o acesso aos seus dados e documentos, você terá uma cópia deles guardada de forma segura, impedindo que a chantagem ocorra. 

A única exceção a isso é se houver entre os dados e documentos roubados coisas que você não deseja que sejam divulgadas. 

Nesse caso, se o hacker realizar essa ameaça, não há nada que o backup possa fazer por você.

Além disso, mesmo após realizarmos o pagamento das exigências dos bandidos, não há nenhuma garantia de que eles cumprirão a sua parte do acordo. 

Justamente por isso, o backup se torna mais uma vez algo fundamental, garantindo que seus dados estejam em segurança e que eles não sejam perdidos.

Melhores antivírus gratuitos

Após falarmos tanto sobre as formas de garantir mais segurança para o seu aparelho, você já deve ter começado a pensar em um bom antivírus, não é verdade? 

Mas e se dissermos que existem algumas opções que além de serem gratuitas, ainda apresentam um serviço de altíssima qualidade? 

Quer descobrir quais são? Então continue com a gente que vamos te contar!

Avast

O Avast é um dos programas antivírus mais conhecidos entre as pessoas, e não é por menos, uma vez que sempre se prova muito eficiente. 

Além de tudo, esse programa ainda possui um ótimo gerenciador de senhas, que trará muito mais segurança para você e para os seus aparelhos.

Avira

Outro programa também muito reconhecido é o Avira Free, possuindo uma das pontuações mais elevadas no programa AV-TEST. 

Isso significa, resumidamente, que ele é capaz de anular 99,7% das ameaças testadas, sem sobrecarregar demais o seu hardware, um resultado realmente impressionante.

Mas se você preferir, pode contratar essas ferramentas de forma paga também, onde o fabricante te oferecerá mais opções de segurança como por exemplo um “Internet Security”, uma “VPN”(virtual Private Network) ou um “Anti Track”.

Agora você já sabe que essa prática criminosa pode ser extremamente danosa para as vítimas.

Por isso, adotar boas práticas de proteção, como realização de backups, manutenção dos sistemas operacionais atualizados e a utilização de um bom antivírus, é algo fundamental.

Esse conteúdo foi útil para você?

Então acesse o nosso blog e continue sua leitura para entender o que é SSL sua importância para o e-commerce!

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