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O que é Cibersegurança e como proteger seu negócio das ameaças virtuais

Cibersegurança é a prática de proteger sistemas, computadores ou servidores diversos contra ameaças cibernéticas. Os ataques maliciosos desses criminosos podem prejudicar pessoas ou empresas.
Cibersegurança

Principais tópicos

A cibersegurança atua para evitar fraudes e crimes em ambientes digitais, o que está cada vez mais comum.

Por mais que as empresas procurem as soluções de cibersegurança para evitar o roubo ou o vazamento de dados e informações valiosas, as pessoas físicas também não estão isentas de ataques de hackers.

Por esse motivo, é preciso entender o que é cibersegurança para que você saiba como proteger os dados do seu e-commerce e também os pessoais.

Se é isso que você quer saber, não deixe de conferir este artigo até o final. Vamos lá!

O que é cibersegurança?

Cibersegurança é o conjunto de técnicas e práticas voltadas para a manutenção da proteção de programas, redes, sistemas e equipamentos para que não ocorram invasões.

Ela é muito importante para evitar que dados sigilosos e valiosos não sejam violados e usados de forma indevida por terceiros.

A cibersegurança deve ser cuidada em diferentes níveis, que envolvem a segurança da rede e de aplicativos, bem como a educação dos usuários para que saibam tomar medidas que conservem a proteção contra invasões cibernéticas.

Existem muitos fatores que motivam os ataques cibernéticos, como acessar servidores pessoais e empresariais, roubar senhas, roubar dados e fraudar transações bancárias.

Por que a cibersegurança é importante?

Existe uma confusão comum entre a segurança da informação e a cibersegurança, porque ambos os casos têm conceitos muito similares.

Contudo, a segurança da informação é mais ampla do que a cibersegurança.

A segurança da informação diz respeito à redução de riscos e ameaças nos arquivos e no transporte dos dados em ambiente digital e físico.

Logo, ela agrupa um conjunto de ações, normas, práticas e técnicas que são indispensáveis para a proteção de dados e informações sigilosas.

Já a cibersegurança engloba uma parte da segurança da informação, mas mantém um foco na proteção digital.

De acordo com um estudo realizado pela BugHunt, a maioria das empresas brasileiras estão sendo atacadas todos os anos, o que indica que apresentam falhas de segurança digital.

Isso porque os invasores utilizam a engenharia social, juntamente com conhecimentos técnicos, e a criação de vírus digitais, para explorar falhas em sistemas, acessar dados de empresas e de pessoas físicas, obter lucros, causar danos e expor informações pessoais.

O objetivo final é o de criar algum golpe no mundo virtual.

Segundo o mesmo estudo, 36% das empresas brasileiras não estavam preparadas para o home office, que fez com que mais pessoas e mais profissionais acessassem os sistemas das empresas utilizando dispositivos próprios em redes pessoais, o que aumentou o risco de invasões cibernéticas.

Quais as práticas de cibersegurança mais comuns?

Para que uma estratégia eficiente de cibersegurança seja implementada, é preciso desenvolver uma série de práticas adequadas. Alguns dos principais tipos de cibersegurança, você verá a seguir!

Segurança da rede

Essa é uma medida que visa a proteção de uma rede de computadores contra os possíveis ataques de hackers, o que inclui as diferentes conexões com fio e com wi-fi.

Essa medida também estabelece um limite entre a rede interna da empresa e a rede externa.

Essa demarcação de limite é muito importante para evitar vulnerabilidades nos sistemas conectados que podem ser usadas pelos invasores como uma espécie de porta de entrada para o sistema interno da empresa.

Segurança do aplicativo

A segurança do aplicativo é voltada para a proteção de dados e informações de usuários e códigos de aplicativos, que podem ter como base o armazenamento em nuvem ou um modelo local.

Com esse tipo de segurança, é garantida a proteção das informações antes e após a implementação dos aplicativos.

O ideal, para que funcione de forma mais eficiente, é que ela seja implementada nos aplicativos ainda durante o seu desenvolvimento.

Assim, é possível levar em consideração o tratamento futuro dos dados e a autenticação dos usuários.

Segurança de dados

A segurança de dados é utilizada para contemplar as ferramentas e os processos associados à proteção das informações confidenciais das empresas.

Alguns métodos para a segurança de dados incluem a criação de backup de informações e a criptografia, para garantir que informações valiosas não sejam acessadas com facilidade.

Segurança na nuvem

Como a utilização do armazenamento em nuvem está cada vez mais comum, esse método garante a criptografia de dados na nuvem.

Isso inclui o armazenamento e o trânsito de informações, que diz respeito à entrada e à saída das informações no cloud.

A segurança em nuvem também protege os dados que estão em processamento — ou seja, em uso —, o que promove mais proteção para os consumidores.

Segurança de terminais

Também conhecidos como endpoints, são os dispositivos que estão conectados à rede, como smartphones, notebooks e servidores.

A segurança terminal faz com que esses dispositivos sejam protegidos quando acessarem outros sistemas e conexões.

Educação do usuário final

Essa é uma metodologia fundamental para promover a prevalência da cibersegurança, pois está direcionada à promoção da conscientização de todos os colaboradores da empresa, por exemplo.

Desse modo, garante-se que os terminais sejam mantidos em segurança e mantenham-se as práticas de uso mais seguras.

Existem muitas maneiras de investir na educação do usuário final. Elas podem envolver treinamentos de funcionários, cursos online sobre cibersegurança, entre outros.

Existe legislação para a cibersegurança?

Como a proteção dos dados é um assunto cada vez mais relevante para consumidores, empresas e pessoas físicas, já existem leis voltadas diretamente para a proteção digital.

Algumas dessas leis são o Marco Civil da Internet, a Lei 12.965, de abril de 2014, e o decreto nº 10.222, de fevereiro de 2020.

Esse decreto foi o responsável pela aprovação da Estratégia Nacional de Segurança Cibernética do Brasil, conhecida oficialmente como E-Ciber.

Soma-se a isso, a aprovação, em 2018, da Lei Geral de Proteção de Dados, a LGPD, que busca garantir a segurança e a privacidade das informações e na forma como os dados gerados são tratados dentro das empresas.

Quais os tipos de ameaças de cibersegurança mais comuns?

Assim como as técnicas de cibersegurança estão sempre buscando eliminar as possíveis lacunas nos sistemas, os invasores e hackers também estão buscando por essas brechas para contornar as medidas de segurança adotadas pelas empresas e obterem acesso aos dados protegidos.

Para saber ainda mais como se proteger dessas invasões, é importante conhecer os principais tipos de ameaças cibernéticas. É isso que veremos a seguir!

Phishing

Essa é uma prática bem comum que busca capturar informações pessoais e bancárias.

Por meio desse tipo de ameaça, os invasores enganam a vítima solicitando credenciais de acessos e dados sensíveis por meio de e-mails, mensagens de texto, sites ou telas de aplicativos falsos.

É um golpe que vem crescendo atualmente por conta do trabalho remoto.

Os invasores conseguem enviar uma mensagem de texto, por exemplo, que é muito similar a mensagens legítimas de empresas verdadeiras.

Assim, o usuário se sente confiante em fornecer seus dados, que são usados para diferentes finalidades pelos golpistas.

Engenharia social

A engenharia social é a técnica utilizada pelos hackers para manipular as pessoas físicas de modo que divulguem informações sigilosas e dados de acesso.

Por exemplo, por meio de um e-mail, é possível se passar pelo suporte de uma empresa para solicitar o login e a senha de um usuário alegando o objetivo de sanar algum problema que, de fato, não existe.

É um ataque psicológico para explorar e induzir um comportamento humano, que passa por mais de uma etapa para ganhar a confiança do usuário e depois acessar as suas informações pessoais.

Ransomware

Esse é um software malicioso muito utilizado para uma prática de sequestro digital.

Por meio dele, o atacante consegue infectar o sistema de uma empresa e restringir o acesso a dados valiosos.

Dessa forma, esses dados ficam sob a posse de um hacker que demanda por uma quantia em dinheiro para que os dados sigilosos sejam resgatados.

Caso a empresa se recuse a pagar o valor, os invasores podem ameaçá-la com a destruição ou a divulgação dos dados, o que pode expor informações empresariais e a privacidade de milhares de consumidores.

Malware

Existem algumas categorias que se enquadram nos malwares, como os vírus, os trojans e os spywares.

São ferramentas utilizadas para fornecer acessos indevidos ou não-autorizados a diferentes dispositivos e podem causar danos e roubo de informações.

Como esses malwares estão cada vez mais sofisticados, já não existe a necessidade de um arquivo “contaminado” para que o dispositivo invadido seja acessado.

Outro aspecto preocupante é o de que muitos métodos conhecidos de detecção de invasores já não conseguem identificar esses malwares.

Confira 11 dicas de como se proteger dos ataques!

Como já é possível compreender, existem muitos perigos para as empresas e pessoas que não sabem como utilizar a cibersegurança para proteger dados e informações sigilosas.

Por isso, separamos essas 11 dicas para que você entenda como é possível criar condições que deixem o seu ambiente digital mais seguro. Não deixe de conferir!

1. Atualize seu software e sistema operacional

A atualização de softwares e de sistemas operacionais é uma boa maneira de evitar ataques porque deixará todo o sistema em pleno funcionamento e com modificações atualizadas para evitar possíveis invasões.

2. Use um software antivírus

O antivírus é um software que detecta, impede e atua na remoção de qualquer vírus que tenha se instalado nos dispositivos, como computadores e smartphones.

São programas usados para atuar contra vírus e worms e também uma medida de prevenção muito importante.

3. Use senhas fortes

A criação de senhas fortes e complexas é também uma excelente estratégia para a cibersegurança.

Pois, quanto mais complexa for, maior será a dificuldade para decodificá-la.

Portanto, faça um mix de letras, números e símbolos, de modo que não represente sequências como números telefônicos, e busque nunca utilizar a mesma senha para diferentes cadastros ou contas.

Sempre que possível, ative o MFA (Múltiplo Fator de Autenticidade) que dá a garantia de segurança no momento de acessar qualquer software, sistema ou aplicativo.

4. Não abra anexos de e-mails de remetentes desconhecidos

Muitas das práticas de hackers que vimos atuam por meio da comunicação via e-mail.

Sendo assim, é muito importante não abrir e nem clicar em links em e-mails de remetentes desconhecidos, mesmo que pareçam ser autênticos.

5. Evite usar redes de wi-fi abertas em locais públicos

Redes de wi-fi abertas ou públicas podem estar vulneráveis e não contar com a segurança da criptografia, o que facilita o acesso aos dados dos usuários e a invasão dos dispositivos conectados.

6. Nunca deixe seus dispositivos sem vigilância

Sempre que houver a necessidade de deixar um dispositivo, como um notebook, sem sua supervisão por algum motivo, não se esqueça de ativar a tela de bloqueio para que ninguém possa acessá-lo.

Essa medida dificulta que alguém possa infectá-lo com algum malware, por exemplo, enquanto você estiver fora.

7. Só faça transações bancárias e compras em dispositivos seguros

Como uma das principais finalidades dos hackers, principalmente em relação a pessoas físicas, é roubar dados bancários, é imprescindível só fazer o uso dessas informações em dispositivos seguros e em redes de wi-fi seguras.

As compras também demandam por informações pessoais e só devem ser utilizadas em dispositivos seguros.

8. Faça backup dos seus dados com frequência

Fazer o backup dos dados é uma maneira de deixá-los mais protegidos e garantir que dados contidos em arquivos não se percam de forma indevida.

Caso isso ocorra, as informações podem ser acessadas por pessoas indesejadas.

9. Esteja atento ao que você conecta ao seu computador

Algumas ferramentas, como um pendrive e HD externo, podem estar infectadas com algum malware propositalmente.

Isso porque, ao conectá-los ao seu dispositivo, esse vírus passa a roubar informações valiosas do seu computador.

10. Observe o que você está compartilhando nas redes sociais

O uso das redes sociais pode ser um risco para quem não as utiliza de forma adequada.

Compartilhar horários de tarefas recorrentes, por exemplo, pode ser uma forma de fornecer dados de localização para pessoas má intencionadas.

Determinadas informações, como localização do trabalho, podem auxiliar os criminosos a conseguirem informações ainda mais valiosas.

11. Desconfie de engenharia social

A engenharia social, como mostramos anteriormente, é uma forma muito utilizada para capturar dados indevidos.

Portanto, sempre que algum e-mail duvidoso ou mensagem suspeita chegar ao seu dispositivo, busque checar as fontes e nunca clique em links suspeitos.

A cibersegurança é uma necessidade atual para as empresas e pessoas físicas, já que a utilização de dispositivos e canais digitais é cada vez mais indispensável atualmente.

A técnica utilizada pela cibersegurança agrupa um conjunto de práticas que garantem maior segurança para programas, redes, equipamentos e sistemas diversos.

Além de saber como utilizar a cibersegurança, é preciso conhecer algumas boas práticas que ajudam a dificultar o trabalho dos invasores, como as que foram mostradas neste artigo.

Para aprender mais continue no nosso blog, confira também:

Selo de segurança: o que é, sua importância e como conseguir um!

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